Vi no espelho o reflexo
do retrato
de uma coisa qualquer chamado
efeito.
Dei nome ao acaso...
defeito.
Virei costas ao destino, quando o achei perfeito.
Voltei a página e li de novo.
Caí no erro fonético
de achar poético
o sonho do outro.
Não me engano
quando o erro é sagrado.
Quando é pecado santo.
Santo erro que cometo.
Não me meto entre o reflexo.
Entre o fonema do poema
que é contrario ao verso.
Sai disperso.
E já não o vejo.
O reflexo.
Solta a brisa a melodia
Do quase profano
Quase divino
Erro sagrado
Que cometo a cada dia
Virei costas ao destino, quando o achei perfeito.
O defeito
do efeito
do reflexo
do retrato
do espelho…
Eras tu
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