Deixo espaço entre as linhas para guardar lugar para o que sobrar de nós. Quando explodirmos. Quando se der o rebentamento do que somos.
Não sabes, ninguém te explicou, ninguém te contou as histórias de encantar que eu vivi. Não percebes a linguagem e, ficas sempre distante demais para me apreciares a melodia.
És fogo perdido de uma fogueira extinta.
Queimas por dentro aquilo que os outros teimam em banalizar por palavras que alguem decidiu inventar. Ardes. E pegas-me fogo, de dentro para fora. Enlaças-me nos teus braços e não me largas. Manténs a distancia mental que te faz pertencer sempre primeiro a ti e, talvez num dia distante, um pouco a mim. Ofereces-me calor, com um sorriso sincero, só para me fazeres arder. Para me tornares cinza. Pó. Não te chegas nunca a afastar, porque nunca estiveste verdadeiramente perto. És calor exagerado para fogo apagado.
És combustão espontânea.
E não sabes não ser assim. Passivo-agressivo. Ausente-presente. Sincero-maniaco. Meio-menino-meio-crescido.
Ardes por dentro, devagar, lentamente. Sem sofrer. E queimas todos aqueles que ousas tocar.
Deixas um pouco de ti para trás, quando sais de onde nunca estiveste.
És menino-perdido-sincero-agressivo-ausente que perdeu o caminho para casa.
E arde dentro de ti aquilo que ninguém te ensinou a dizer. Há palavras, embora raras, que existem para serem ditas, usadas, abusadas, gastas. Há coisas que se inventaram para serem vividas. E histórias de encantar que acontecem. Tu não sabes menino-fogueira, ninguém te ensinou.
Quando soltares as palavras difíceis, talvez te sossegue o coração.
Um dia, quem sabe, não vens tu enlaçar-me nos teus braços, de uma maneira mais doce e, talvez, murmures ao meu ouvido aquilo que te arde por dentro.
Nesse dia, tenho este espaço entre as linhas para nos guardar por cá. Não precisas de apagar o fogo que há em ti. Mas há espaço cá fora para o que temos dentro de nós.
Um dia vais aprender a dizer
Não sabes, ninguém te explicou, ninguém te contou as histórias de encantar que eu vivi. Não percebes a linguagem e, ficas sempre distante demais para me apreciares a melodia.
És fogo perdido de uma fogueira extinta.
Queimas por dentro aquilo que os outros teimam em banalizar por palavras que alguem decidiu inventar. Ardes. E pegas-me fogo, de dentro para fora. Enlaças-me nos teus braços e não me largas. Manténs a distancia mental que te faz pertencer sempre primeiro a ti e, talvez num dia distante, um pouco a mim. Ofereces-me calor, com um sorriso sincero, só para me fazeres arder. Para me tornares cinza. Pó. Não te chegas nunca a afastar, porque nunca estiveste verdadeiramente perto. És calor exagerado para fogo apagado.
És combustão espontânea.
E não sabes não ser assim. Passivo-agressivo. Ausente-presente. Sincero-maniaco. Meio-menino-meio-crescido.
Ardes por dentro, devagar, lentamente. Sem sofrer. E queimas todos aqueles que ousas tocar.
Deixas um pouco de ti para trás, quando sais de onde nunca estiveste.
És menino-perdido-sincero-agressivo-ausente que perdeu o caminho para casa.
E arde dentro de ti aquilo que ninguém te ensinou a dizer. Há palavras, embora raras, que existem para serem ditas, usadas, abusadas, gastas. Há coisas que se inventaram para serem vividas. E histórias de encantar que acontecem. Tu não sabes menino-fogueira, ninguém te ensinou.
Quando soltares as palavras difíceis, talvez te sossegue o coração.
Um dia, quem sabe, não vens tu enlaçar-me nos teus braços, de uma maneira mais doce e, talvez, murmures ao meu ouvido aquilo que te arde por dentro.
Nesse dia, tenho este espaço entre as linhas para nos guardar por cá. Não precisas de apagar o fogo que há em ti. Mas há espaço cá fora para o que temos dentro de nós.
Um dia vais aprender a dizer
Amo-te
Patrícia,
ResponderEliminarPela curiosidade das tuas palavras deixadas num comentário no "Tons de Vermelho", vim até aqui a este teu espaço e fiquei simplesmente Fascinado pela tua escrita.
Li este post com atenção,
Os anteriores na diagonal,
Mas ficou a sensação agradável,
De uma escrita MUITO BOA!
Parabéns.
Vou voltar e vou-te "linkar".
E por hoje,
Apenas te deixo mais,
Um Beijo meu.
Adorei este texto!Mesmo!Pela intensidade... pelas palavras...
ResponderEliminar"Um dia, quem sabe, ..., talvez, murmures ao meu ouvido aquilo que te arde por dentro." :)
Lindo
Bjs
Jane