Sabemos nós o tempo que temos? Sabemos os dias que passaram? Os que foram nossos, e os que foram dos outros? Sabemos das vezes todas que erramos? Que nos enganamos? Das mentiras que contamos? Das mentiras que ouvimos? Sabemos nós quem somos e onde estamos?
Sabemos de que cor pintar os dias, quando os dias são todos iguais?
Houve um sonho, num dia antigo, onde as esperas eram certas, e as pessoas vinham mesmo, quando as chamava. Houve um sonho, num dia passado, onde te vi pela primeira vez. Trazias o coração na mão, apertado com força, como só tu sabes agarrar. Trazias nos olhos um mar de perguntas, de inquietantes duvidas. E os teus passos... Os teus passos certos, sem medo de quedas despropositadas. Era o chão a tua casa.
Houve um sonho, num dia que já não me lembro, onde apareceste e me prendeste, numa teia bem montada. E por lá fiquei, sem perguntas. Os meus pés deixaram de encontrar o chão. E os meus olhos encontraram morada na tua boca. Houve um sonho, num dia cinzento, que tornou o meu mundo melhor, com mais cor.
Sabemos nós o tempo que já vivemos? Sabemos o que nos resta? Sabemos distinguir a realidade dos sonhos?
Sabemos acordar?
Quando chegaste, num sonho meu, num dia passado, jurei que não mais te ia largar. E, hoje, que estou acordada sem saber de que cor pintar os meus dias e se são sonhos as horas que passam, hoje, que não sei quem fui.
Sei que sou tua.
Seja a nossa cor qual for.
Sabemos nós de nós?
Despropositadamente agarrei o teu coração de uma forma menos forte mas mais doce, e pintei te os sonhos da cor do amor. Quando acordamos, lado a lado, não sabíamos onde estávamos, nem para onde íamos.
Sou tua e tu és meu.
Tornaste-me o mundo um pouco melhor.
Sabemos nós estar quando não estamos juntos?
Anjos caídos de asas fechadas.
Sabemos de que cor pintar os dias, quando os dias são todos iguais?
Houve um sonho, num dia antigo, onde as esperas eram certas, e as pessoas vinham mesmo, quando as chamava. Houve um sonho, num dia passado, onde te vi pela primeira vez. Trazias o coração na mão, apertado com força, como só tu sabes agarrar. Trazias nos olhos um mar de perguntas, de inquietantes duvidas. E os teus passos... Os teus passos certos, sem medo de quedas despropositadas. Era o chão a tua casa.
Houve um sonho, num dia que já não me lembro, onde apareceste e me prendeste, numa teia bem montada. E por lá fiquei, sem perguntas. Os meus pés deixaram de encontrar o chão. E os meus olhos encontraram morada na tua boca. Houve um sonho, num dia cinzento, que tornou o meu mundo melhor, com mais cor.
Sabemos nós o tempo que já vivemos? Sabemos o que nos resta? Sabemos distinguir a realidade dos sonhos?
Sabemos acordar?
Quando chegaste, num sonho meu, num dia passado, jurei que não mais te ia largar. E, hoje, que estou acordada sem saber de que cor pintar os meus dias e se são sonhos as horas que passam, hoje, que não sei quem fui.
Sei que sou tua.
Seja a nossa cor qual for.
Sabemos nós de nós?
Despropositadamente agarrei o teu coração de uma forma menos forte mas mais doce, e pintei te os sonhos da cor do amor. Quando acordamos, lado a lado, não sabíamos onde estávamos, nem para onde íamos.
Sou tua e tu és meu.
Tornaste-me o mundo um pouco melhor.
Sabemos nós estar quando não estamos juntos?
Anjos caídos de asas fechadas.
Fecho os olhos com força e volto a sonhar.
Porque és tu quem me pinta os dias,
quem me torna a vida mais doce,
és tu que vens quando as lagrimas não me largam
é a tua boca que me apazigua a alma.
És tu em mim
Claro que me lembro de ti!Adorei o teu texto, sobretudo a passagem..."sabemos pintar de os dias, quando todos os dias são iguais?"!No dia em que os soubermos pintar de cor, deixaremos de ter mais dias, apenas horas decalcadas!um bj walter
ResponderEliminar