Existe uma pequena diferença entre o que tu dizes e o que querias dizer. Assim como, existe uma certa distancia entre o meu lugar e o teu caminho. Tal como há espaços por preencher nos vãos que os nossos corpos já não preenchem. Existe uma certa diferença entre o que eramos, o que somos e, o que gostaríamos de ser.
As diferenças são subtis,e no entanto, estão sempre lá, lado a lado com os nossos erros. Pequenos sinais da nossa ausência nas histórias de encantar.
Perguntei-me muitas vezes se saberia perceber os sinais, hoje sei que os sinais são sempre ténues de mais e, feitos para não serem vistos em primeira mão. Hoje sei que temos de errar a primeira vez, temos de nos magoar na segunda, para só na terceira tentar fazer melhor e, mesmo assim, provavelmente, falhar.
Sei que um dia vou ter a felicidade de ver os sinais, sei que eventualmente vou dar-lhes atenção e, dispender um pouco do meu tempo a analisar a situação.
Sei que um dia os espaços vazios que ficam entre os nossos corpos, enquanto sonhamos descansados com coisas que já não partilhamos, vão ser sinais que eu vou perceber. Sinais que me fazem avançar.
As diferenças são subtis,e no entanto, estão sempre lá, lado a lado com os nossos erros. Pequenos sinais da nossa ausência nas histórias de encantar.
Perguntei-me muitas vezes se saberia perceber os sinais, hoje sei que os sinais são sempre ténues de mais e, feitos para não serem vistos em primeira mão. Hoje sei que temos de errar a primeira vez, temos de nos magoar na segunda, para só na terceira tentar fazer melhor e, mesmo assim, provavelmente, falhar.
Sei que um dia vou ter a felicidade de ver os sinais, sei que eventualmente vou dar-lhes atenção e, dispender um pouco do meu tempo a analisar a situação.
Sei que um dia os espaços vazios que ficam entre os nossos corpos, enquanto sonhamos descansados com coisas que já não partilhamos, vão ser sinais que eu vou perceber. Sinais que me fazem avançar.
Querida Patrícia
ResponderEliminarLer os sinais... e atendê-los?
Muitas vezes entendemos mas não queremos dar atenção.
Um beijo
Daniel
lindo o teu texto, Patrícia. Agradeço as tuas palavras no grito... tens uma escrita e um sentir que ressoam dentro de mim.
ResponderEliminaré complicado dizer isto sem parecer desapropriada...mas tu pareces q escreves o q sinto:) mais uma vez fantastico:D parabens:D
ResponderEliminarAinda fico espantado sempre que leio um texto teu.. porque de facto consegues captar toda a atenção de quem está a ler com o que escreves e.. pelo menos com a escrita parece que "sabes voar".
ResponderEliminarFico impressionado até sempre que leio um texto teu, pq.. conhecendo-te nunca faria ideia que escrevias tao bem.
anyway.. fica bem
parabéns! és simples! escreves directamente aquilo que dizes pra aqui, como se fosse possivel descreveres o que sentes! lembra-te: mais fácil sentir, difícil é de explicar!
ResponderEliminarmas to em "sintonia".
na vida, é preciso estar atento! estar sempre preparado! nca se sabe! enfim, "carpe diem", só assim, sentimos a vida nos correndo no sangue das veias! afinal, O TEMPO É SÓ UM, HOJE!
adoro a maneira como escreves! -sentir que nao estás só, por escreveres assiM! continua!
Os sinais vêm de dentro de nós, mesmo aqueles que vemos "lá fora". Se os reconhecemos como sinais, é porque estão em nós. A coisa externa que nos chama a atenção é a sua correspondência, ou eco, ou representação.
ResponderEliminarTu sabes que a rapariga da fotografia (vou imaginar que és tu) está obliquamente posicionada em relação à seta marcada no chão, mesmo que não haja uma seta marcada no chão. O sentido de obliquidade vem de ti, de dentro.
E eu fiquei a saber que gosto muito deste teu lugar :)
Beijinho*
Eu sou teu fã. Toda vez que tem postagem nova, eu leio teu blog. Parabéns Querida!
ResponderEliminaras vezes os sinais sao tao pequenos que nem mesmo a milesima vez os detectas.
ResponderEliminar*
Tinha, há anos o "the book of shadows" e passado todo este tempo, voltei a escrever. E seria inevitável escrever aqui de novo neste mundo e não voltar para te ler.
ResponderEliminarbj
Então isto faz-se?
ResponderEliminarPublica-se um post precisamente no dia do meu aniversário e depois nunca mais se volta?
Bora Lá!
A falta do bater de asas do teu (não) voo,
Já se faz sentir!
Um Beijo de Mim
Patrícia,
ResponderEliminarO verdadeiro problema das relações a dois é precisamente o facto de diariamente irmos mudando de uma forma muito subtil. E então quando cada um vai mudando para lados opostos...
Acabam por nunca mais se cruzar.
Bjs.