Eu fiquei imóvel, no canto onde me deixaste. Não me lembro de pestanejar. Não me lembro de chorar. Sei que fez Sol e, depois chuva. Sei que o dia se fez noite e a noite teve fim. E eu fiquei lá quieta, meio amarrotada, com a cabeça encostada aos joelhos. Não levantei a cabeça a tempo de te ver partir, por isso permaneci na esperança que ainda lá estivesses, para sempre, como sempre dissemos que seria.
Eu estava lá, no canto onde me deixaste, quieta em silêncio. E foi a tua mão a amansar-me os cabelos que me fez tremer. Era o teu cheiro de novo a invadir-me os sentidos. Permaneci, ainda assim, quieta, imóvel, sem pestanejar, com a cabeça encostada aos joelhos sem te conseguir ver.
Sentaste-te encostado a mim. Encostaste a cabeça aos joelhos e, esperamos. Voltou a fazer-se noite e, frio e, voltou o Sol e, depois a chuva. Não pestanejamos.
Quando te olhei finalmente e, tu fixaste os teus olhos em mim, lembrei-me das vezes todas em que te pedia para ficares acordado só para te poder olhar nos olhos, em silencio. Lembrei-me das vezes todas que me abraçavas contra o teu peito e quase me sufocavas por não saberes fazer melhor. Lembrei-me das noites que chorei no teu colo. E daquelas noites em que abriste a tua alma a mim, mesmo de olhos fechados. Lembrei-me das vezes todas em que os teus lábios quentes me calavam as dores. Lembrei-me das vezes todas em que as tuas mãos me impediram de cair.
Voltaste-te a levantar, passaste a tua mão no meu cabelo e, voltaste a partir. Desta vez tinha a cabeça levantada e, os olhos aguados conseguiram ver a tua silhueta a desaparecer no fundo da rua. Tinhas de partir e, eu só queria saber partir contigo. Mas eu... Eu fique imóvel, no canto onde me deixaste.
Eu estava lá, no canto onde me deixaste, quieta em silêncio. E foi a tua mão a amansar-me os cabelos que me fez tremer. Era o teu cheiro de novo a invadir-me os sentidos. Permaneci, ainda assim, quieta, imóvel, sem pestanejar, com a cabeça encostada aos joelhos sem te conseguir ver.
Sentaste-te encostado a mim. Encostaste a cabeça aos joelhos e, esperamos. Voltou a fazer-se noite e, frio e, voltou o Sol e, depois a chuva. Não pestanejamos.
Quando te olhei finalmente e, tu fixaste os teus olhos em mim, lembrei-me das vezes todas em que te pedia para ficares acordado só para te poder olhar nos olhos, em silencio. Lembrei-me das vezes todas que me abraçavas contra o teu peito e quase me sufocavas por não saberes fazer melhor. Lembrei-me das noites que chorei no teu colo. E daquelas noites em que abriste a tua alma a mim, mesmo de olhos fechados. Lembrei-me das vezes todas em que os teus lábios quentes me calavam as dores. Lembrei-me das vezes todas em que as tuas mãos me impediram de cair.
Voltaste-te a levantar, passaste a tua mão no meu cabelo e, voltaste a partir. Desta vez tinha a cabeça levantada e, os olhos aguados conseguiram ver a tua silhueta a desaparecer no fundo da rua. Tinhas de partir e, eu só queria saber partir contigo. Mas eu... Eu fique imóvel, no canto onde me deixaste.
"por não saberes fazer melhor", enfim.. o problema da humanidade :(
ResponderEliminarUm beijo meu amor :)
e sem duvida, mais um "Epá é do melhor que há" :)
σı ∂єscυłρα ıηcσмσ∂αя
ResponderEliminarαcнєı łıη∂σ ∂є мαıs sєυ вłσg
є єssα ρσsтαgєм é αıs łıη∂α
мє cσηтα cσмσ αcнσυ συ
єscяєѵєu sєı łá мє ƒαłα
qυєяσ sαвєя cσмσ ıssσ
ƒσı ƒєıтσ é ρєяƒєıтσ ∂є мαıs
вєıjσkαs
тá łıη∂σ
Há realmente pessoas com um grande talento para a escrita, grande blog. Muitos Parabéns!
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