17/10/2005

Lembram-me mil músicas e refrões para exprimir o que sinto a cada dia, sempre tentei ter uma música para cada momento, tornar eterno o irrepetivel e passageiro o que me faz sofrer...
Hoje só ouço uma, que me agonia e faz sentir frágil( doce palma, nem tu), q me inferniza e não me deixa pensar, agir ou mudar...
parece a valsa de um homem carente, uma feiticeira ou uma qualquer outra escrita por uma chaga....
Fogem os verbos e as metáforas, rendo-me ao teclado e escrevo de dentro d uma alma, não vai ser lindo, poético ou carinhoso e terno. Apenas o partilhar com alguém o que nem sei ser meu...
A cada momento relembro uma frase de um refrão, aquela frase, aquele refrão...
Disse em tempos que queria ter sido eu a inventar essa frase, que era a melhor de todas, uma alma nua.
Agora na solidão em que me encontro so queria que ela não existisse para eu não a querer ter inventado, fura-me as entranhas, sei que a vou escrever no fim do texto e por isso o alongo interminavelmente para não ter que a escrever...
Porquê palma???
porque tens que ter sempre razão?
Podia ser o só ou a fragil, o jeremias ou o tempo dos assassinos.....
podia não ser e seria bem mais facil, menos doloroso, mais conveniente...
parei 5 minutos para um cigarro ouvindo a mesmo infernizante música, ela não vai embora ao contrário de quem amo, a ela não a desiluso ou magoo, não me diz que tou errado ou faz pensar que estou certo,
ÑÃO LHE MINTO....
parei 15 minutos, pa conversar com um colega que nada sabe, só a música sabe, só ela me conhece neste momento, só ela e tu...
Mas a ti não te tenho e ela não me larga...
PARA NUNCA MAIS TENTAR MENTIR....

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