Fui eu que bati a porta?
Lembro-me só do barulho ensurdecedor da madeira velha. Do vaso velho que não quebra.
Não sei se fui eu que sai, se entrei, se voltei.
Lembro-me só que não me deste um beijo. Que não te beijei. Não te beijo mais.
Que quero o teu beijo. Mais.
Eu não ouvi. Tu disseste. Mas eu não ouvi. Chamaste-me de volta. Não voltei.
Sabes desde sempre que eu nunca sei o caminho de volta.
Desenho nos teus sonhos um mapa para me achares.
Tu não me achas. Não me procuras. Só me chamas. Mas eu não me sei achar. E já disse que não sei voltar.
Eu tento. Mas perco-me sempre.
Se quiseres, vais ter de desamarrar os pés do chão. Vais ter de te mexer. Agitar. Viver. Voar.
Se quiseres
Não precisas de procurar, eu estou aqui
Encontramo-nos num desses céus azuis, infinitos de prazer. Onde as nuvens fazem cócegas nos pés dos que sabem a altura do amor.
Lembro-me só do barulho ensurdecedor da madeira velha. Do vaso velho que não quebra.
Não sei se fui eu que sai, se entrei, se voltei.
Lembro-me só que não me deste um beijo. Que não te beijei. Não te beijo mais.
Que quero o teu beijo. Mais.
Eu não ouvi. Tu disseste. Mas eu não ouvi. Chamaste-me de volta. Não voltei.
Sabes desde sempre que eu nunca sei o caminho de volta.
Desenho nos teus sonhos um mapa para me achares.
Tu não me achas. Não me procuras. Só me chamas. Mas eu não me sei achar. E já disse que não sei voltar.
Eu tento. Mas perco-me sempre.
Se quiseres, vais ter de desamarrar os pés do chão. Vais ter de te mexer. Agitar. Viver. Voar.
Se quiseres
Não precisas de procurar, eu estou aqui
Encontramo-nos num desses céus azuis, infinitos de prazer. Onde as nuvens fazem cócegas nos pés dos que sabem a altura do amor.
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